Excelente entrevista onde o Grão-Mestre Geral, fala sobre Política, Economia, Maçonaria e o futuro do Brasil e da Ordem Maçônica.
Abaixo a Entrevista na íntegra.
Grão-Mestre GeralMúcio BonifácioGuimarães, presidente do Grande Oriente doBrasil (GOB), hoje, a maiorObediência Maçônica domundo latino, visitou nestaquinta-feira (20) as dependências do Jornal Cruzeirodo Sul e do Centro de Educação Continuada e Aperfeiçoamento Profissional (Cecap), ambos mantidospela Fundação Ubaldino doAmaral (FUA). Ele foi recebido pelo Soberano deHonra do GOB, Laelso Rodrigues, presidente da LojaPerseverança III e tambémpelo presidente do Conselho de Administração daFUA, César Augusto Ferrazdos Santos, além de outrosdiretores e conselheiros daFundação. Na visita, ele esteve acompanhado de Jussane Guimarães e do Grão-Mestre Geral Adjunto Ademir Cândido da Silva.
No encontro, ele destacou diversos pontos, incluindo Sorocaba comoexemplo para a Maçonariano Brasil. “Quando a gentequer saber de bons exemplos, a gente vem para Sorocaba e, principalmente,aqui na Fundação Ubaldino do Amaral e maisainda na Loja PerseverançaIII. Isso que tem aqui encanta a Maçonaria Brasileira. Fiquei surpreso comas remodelações que foramfeitas aqui”, afirma. Outroponto destacado por ele foi sobre os trabalhos realizados pelo Banco de Olhos deSorocaba (BOS). “É muitogratificante vir aqui. A gente sai com a experiênciaenriquecida com aquilo quea gente vê”, ressalta. “Tãoorganizadas como aqui sãopouquíssimas. Eu não conheço nenhuma outra cidade como Sorocaba”,acrescenta. Múcio Bonifácio Guimarães explanou sobre economia e as reformas aprovadas e em tramitação no Congresso Nacional. “Émuito difícil ter um crescimento pífio de 1%. Isso fazcom que as gerações sejamsacrificadas. Aí, nós estamos perdendo um capitalenorme, gerações de jovens que têm sido prejudicadaspela ausências de políticaspúblicas mais consistentes”, comenta. “Não querdizer que governo resolvetudo, mas governo é, nomínimo, fomentador e regulador de atividades. Se ogoverno fomenta mal e regula mal, isso interfere diretamente em todos oscampos e atividades daeconomia”, acrescenta. Sobre as reformas, eleavaliou que houve uma expectativa muito grande emtorno dos trabalhos realizados na reforma da Previdência. “Achava-se que, comonum conto mágico, definidas as questões da reformada Previdência, a economiaia dar uma resposta rápida.E isso, efetivamente, nãoaconteceu porque a res-posta será lenta. A reformada Previdência vai surtir osprimeiros efeitos ao longodos próximos anos. Agora,está se voltando para os campos das próximas reformas”, garante. Ele tambémafirmou que espera a retração dos atos de corrupçãono Brasil e criticou o fundopartidário.
Ele ainda falou sobre aimportância do Jornal Cruzeiro do Sul. “O maior patrimônio da Maçonaria Brasileira e mundial é a credibilidade. Nós temos umgrande patrimônio que é acredibilidade. E aqui nojornal Cruzeiro do Sul, temos outro exemplo. Nóstemos absoluta convicçãode que o que é criado nojornal Cruzeiro do Sul tempeso de credibilidade. A sociedade coloca o jornalcomo fonte de credibilidade”, afirma. Ele também destacouLaelso Rodrigues, que já foiGrão-Mestre. “Não foi umGrão-Mestre comum, masum Grão-Mestre de muitaatuação. Com isso, ocorre que todos sabem sobre Sorocaba”, lembra. “O Laelsotem um valor inestimávelpara todos nós”, diz. Por fim, ele frisou sobreo que espera do futuro naMaçonaria no Brasil. “Vejocom muito otimismo. Temos um processo histórico forte, com a participaçãoem vários acontecimentos.Então, agora temos que terum outro momento para oPaís e para a Maçonaria. Sepotencializando, organizando e unindo a Maçonaria Brasileira. Como é queuma organização tem pesopara até mesmo contribuircom o País? Estandounida, qualitativa e numericamente. Então, nós estamos trabalhando nestaconvergência. Nós temostrês grandes potências regulares, o GOB é a primeira delas, para nós termos o seguinte: um conjunto de pessoas maçons,de boa formação, potencializando as nossas organizações internas, aumentando em qualidade e crescendo numericamente, e, ai, sim, ter peso reivindicatório republicano em favordo Brasil. Esse é o novo papel da Maçonaria Brasileira”, comenta. Ele ainda defendeu queé preciso fazer mudanças,quebrar paradigmas. “Temos uma tradição e vamosconservá-la, mas temos quenos ajustar para a nova eradigital para chegar até os jovens, jovens qualitativosque queiram se tornar maçons e vir renovar essa organização que tem 200 anos”,conclui. (Da Redação)
Matéria elaborada pela Redação do Jornal Cruzeiro do Sul
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