O Museu Maçônico Ariovaldo Vulcano apresenta nesta semana o medalhão de prata cunhado em homenagem ao jornalista, sociólogo, político e maçom Joaquim Saldanha Marinho.
O medalhão apresenta no anverso o busto de Saldanha Marinho. No lado reverso, no centro os dizeres “ao mérito” e na orla “Deus, pátria e liberdade”.
Saldanha Marinho formou-se na Faculdade de Direito de Olinda em 1836 e logo depois se mudou para o Ceará, onde foi promotor público na cidade do Crato, além de secretário de governo, professor do liceu estadual e juiz dos feitos da fazenda em Fortaleza.
Também no Ceará ingressou na política, filiando-se ao Partido Liberal e sendo eleito deputado provincial. Foi presidente das províncias de Minas Gerais, de 1865 a 1867, e de São Paulo, de 24 de outubro de 1867 a 24 de abril de 1868.
Foi decisivo para a fundação da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, auxiliando os fazendeiros paulistas a transportarem suas mercadorias. Saldanha Marinho foi um dos signatários do Manifesto Republicano, redigido por Quintino Bocaiúva e Salvador de Mendonça, lançado na primeira edição do jornal A República.
Com a Proclamação da República Brasileira, foi um dos autores do anteprojeto da Constituição de 1891 e senador da República pelo Distrito Federal, de 1890 até a sua morte em 1895.
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