No dia 09 de setembro, aconteceu uma emocionada sessão de homenagem ao irmão Roger Avanzi, que em toda sua vida levou alegria exercendo com maestria a profissão de palhaço e como maçom junto com as crianças, sempre foi extremamente acolhido.
Roger Avanzi, o palhaço Picolino, já perdeu a conta do número de vezes que foi homenageado e lembra com orgulho do dia em que ganhou cada medalha de honra ao mérito. Todo esse reconhecimento, porém, foi dado bem longe do picadeiro. Tinha a ver com a trajetória como maçom, nome dado aos integrantes de uma ordem iniciativa e filosófica. “Integrei a ordem durante a Segunda Guerra Mundial, por intermédio de um tio”, conta o artista de 88 anos. Em breve, o retrato de Picolino vai ser pendurado na galeria de imortais maçônicos ao lado de outro circense, o palhaço Arrelia. “Acho que é por causa da minha idade.” A humildade com que comenta a homenagem esconde seu envolvimento com a maçonaria, onde possui um dos mais altos graus. “Para ser palhaço é preciso ter alma forte e nervos de aço. A maçonaria me ajudou muito a praticar isso e a melhorar internamente”, justifica. Além dos ensinamentos espirituais, a maçonaria representou uma grande ajuda ao desenvolvimento do circo no Brasil. Por funcionar como uma irmandade, os circenses integrantes tiveram, muitas vezes, facilitada a instalação de suas lonas nas cidades que contratavam suas apresentações, complementa o nosso irmão que irradia uma grande lição de vida, comportando a todos nós a fazer uma avaliação do nosso caminhar diário.
PARABÉNS IRMÃO, GRANDE IRMÃO ROGER AVANZI – PALHAÇO PICOLINO.