Atualmente, observa-se um comportamento completamente oposto aos ensinamentos transmitidos pelos educadores, uma vez que o bom senso, a razão, o compromisso com a verdade, a honestidade, a fidelidade e o patriotismo não mais estão em voga para muitas pessoas, tendo em vista o elevado número de escândalos e problemas havidos com o desvio de recursos públicos, quer financeiros, quer materiais.
Pessoas tidas em elevada consideração e respeito, para a desilusão de muitos, são desmascaradas e expostas ao ridículo por terem vínculo com operações fraudulentas, beneficiando-se de numerário desviado de programas sociais e sem qualquer escrúpulo ou arrependimento, que alegam legalidade e moralidade em seus procedimentos.
O pior de tudo é que, apesar dos pesares, ainda encontram pessoas que os defendam e tentam justificar o injustificável, pessoas essas, que tudo fazem para desmerecer e desmoralizar os que buscam, incansavelmente, inibir, impedir e e buscar meios de desarticular planos que só resultam em benefícios para os idealizadores de manobras ardilosas ou que delas, participam direta ou indiretamente.
É repugnante quando se descobre um golpe em que pessoas e instituições são lesadas e que, vergonhosamente, alguns não medem esforços para acobertarem o fato ,tentando minimizá-lo o máximo possível, de modo a revesti-lo com a capa da moralidade, legalidade e honestidade, maquiando para que possa ser visto sob o pleno aspecto da legitimidade, iludindo aos menos avisados.
A nós maçons cabe o papel preponderante de não se deixar levar pelas aparências. Devemos esforçarmo-nos ao máximo para buscarmos a verdade dos fatos e jamais abraçar uma causa por mera amizade, coleguismo e corporativismo, vez que o maçom tem que ter a consciência de seu julgamento isento, honesto e verdadeiro, colocando-se sempre ao lado dos que pugnam pelo certo, justo e perfeito, com total convicção, agindo sempre com honestidade, pois quem defende e protege o desonesto é também desonesto.