Sempre reabasteço-me espiritualmente nas fontes da sabedoria de pensadores, homens de fé e símbolos de uma vida mais equilibrada, honrada e pacífica. Uma dessas fontes é o papa Francisco.
Veja bem o que ele falou, com certeza recebendo a total discordância dos corruptos, embora indicando uma saída para eles: “Há uma porta de saída para os corruptos, para os corruptos políticos, para os empresários corruptos e para os corruptos da igreja: pedir perdão! Isso agrada ao Senhor. O Senhor perdoa quando os corrompidos fazem o que fez Zaqueu: “Eu roubei, Senhor! Darei quatro vezes aquilo que roubei.”
Oh meu Deus! Se estes corruptos, enganadores do povo brasileiro, assim fizessem e ao pedir perdão devolvessem apenas o que roubaram, a situação da saude, educação, segurança pública e outras necessidades vitais, estariam solucionadas. Este papa cresceu e cresce mais como símbolo de um novo caminho, porque fala a verdade, pois quanto aos corruptos, não eliminou os corruptos da igreja, que estão se locupletando da boa fé de muitos que acreditam nos milagres ofertados pelos serviços de som, programas televisivos e púlpitos e altares de Igrejas.
Um homem sábio que incentiva e nos fornece o reforço para enfrentar esta vida material e difícil, quando humildemente diz: “Não chores pelo que perdeste, luta pelo que tens. Não chores pelo que está morto, luta por aquilo que nasceu em ti. Não chores por quem te abandonou, luta por quem está contigo. Não chores por quem te odeia, luta por quem te quer. Não chores pelo teu passado, luta pelo teu presente. Não chores pelo teu sofrimento, luta pela tua felicidade. Com as coisas que vão nos acontecendo vamos aprendendo que nada é impossível de solucionar, apenas siga adiante”.
Em homilia maravilhosa, para ler e reler várias vezes, afirmou:
“Você pode ter defeitos, ser ansioso, e viver alguma vez irritado, mas não esqueça que a sua vida é a maior empresa do mundo. Só você pode impedir que vá em declínio. Muitos lhe apreciam, lhe admiram e o amam. Gostaria que lembrasse que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, uma estrada sem acidentes, trabalho sem cansaço, relações sem decepções.
Ser feliz é achar a força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor na discórdia. Ser feliz não é só apreciar o sorriso, mas também refletir sobre a tristeza. Não é só celebrar os sucessos, mas aprender lições dos fracassos. Não é só sentir-se feliz com os aplausos, mas ser feliz no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões, períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista para aqueles que conseguem viajar para dentro de si mesmo. Ser feliz é parar de sentir-se vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas conseguir achar um oásis no fundo da nossa alma. É agradecer a Deus por cada manhã, pelo milagre da vida.
Ser feliz, não é ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si. É ter coragem de ouvir um “não”. É sentir-se seguro ao receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, mimar os pais, viver momentos poéticos com os amigos, mesmo quando nos magoam.
Ser feliz é deixar viver a criatura que vive em cada um de nós, livre, alegre e simples. É ter maturidade para poder dizer: “errei”. É ter a coragem de dizer: “perdão”. É ter a sensibilidade para dizer: “eu preciso de você”. É ter a capacidade de dizer: “te amo”.
Que a tua vida se torne um jardim de oportunidades para ser feliz… Que nas suas primaveras seja amante da alegria. Que nos seus invernos seja amante da sabedoria.
E que quando errar, recomece tudo do início. Pois somente assim será apaixonado pela vida. Descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Utilizar as perdas para treinar a paciência. Usar os erros para esculpir a serenidade. Utilizar a dor para lapidar o prazer. Utilizar os obstáculos para abrir janelas de inteligência.
Nunca desista… Nunca renuncie às pessoas que lhes ama. Nunca renuncie à felicidade, pois a vida é um espetáculo incrível”.
Estes homens do poder público e político, lá colocados pelo nosso voto, é bom que se diga, para clarear a consciência política de muitos, não devem ler um papa Francisco, especialmente, quando ele identifica no catálogo de doenças, 15 por ele citadas, quando descreve a primeira doença:
“A doença de se sentir imortal ou indispensável acomete os que se sentem “superiores a todos”, e não “a serviço de todos”. O papa recomendou uma visita a um cemitério para vermos os nomes de tantas pessoas que “talvez acreditassem que eram imortais, imunes ou indispensáveis”. Sugiro a todos que leiam e meditem sobre as 15 doenças apontadas pelo papa, concluindo este artigo com a de número 15.
“A doença do prazer mundano e do exibicionismo. Quando o apóstolo transforma seu serviço em poder para obter mais proveitos mundanos e acumular ainda mais poder. São pessoas capazes de caluniar, difamar e desacreditar os demais para se exibirem e se mostrarem mais capazes do que os demais”.
Meus agradecimentos a todos que nos distinguem com suas qualificadas leituras em todas as semanas, especialmente aos maçons, cunhadas e sobrinhos do Grande Oriente do Brasil, instituição a que pertenço e que muito me honro em ser o seu Grão-Mestre Geral Adjunto, percorrendo este Brasil para em contato com a base, que são as Lojas Maçônicas, absorver suas necessidades e angustias, para defendê-las em qualquer missão que me for confiada.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado, professor e maçom do Grande Oriente do Brasil – barbosanunes@terra.com.br.